Caminhando pelo centro da cidade vai encontrar um dos templos mais antigos de Beja: a Igreja de Santa Maria. Esta igreja remonta ao período visigótico da segunda metade do século XIII e durante a ocupação muçulmana terá sido transformada em mesquita.
Beja a antiga Pax-Julia foi um centro económico, militar e administrativo de extrema importância no processo de colonização romana da Península Ibérica.
Existem referencias a este antigo templo, desde o reinado de D. Fernando, altura em que servia de paroquial de São Tiago. Na época de Filipe I (1590) sofreu remodelações que alteraram definitivamente a sua feição medieval e em 1624, devido ao estado de abandono foi reconstruída segundo o gosto da época.
Construída extramuros, junto ao castelo e de uma das postas romanas da cidade, a porta de Évora, esta igreja na simplicidade da sua fachada “esconde” as preciosidades artístico-arquitetónicas que guarda no seu interior. Um notável conjunto de capitéis atestam a sua origem visigótica.
Localizado junto à torre de menagem sobreviveu em grande parte por ter ficado entaipado entre quintais e moradias durante largos anos. Sob o arco ainda se podem encontrar vestígios da primitiva calçada romana.
Esta entrada possivelmente remonta à época romana. As mais antigas referências conhecidas remontam ao século XVI.
À sua volta se estruturou a milenária Pax-Julia. Do seu cimo é possível lançar um olhas sobre a cidade e os campos que a cercam.
Quando entramos na cidade pelo lado de Lisboa deparamo-nos com a Ermida de Santo André. A primitiva ermida foi mandada construir por D. Sancho I, no local onde o Capitão Fernão Gonçalves se reuniu na noite de 30 de novembro de 1162 para combinar o assalto à cidade.
A igreja do “Pé da Cruz” situa-se no antigo arrabalde das Alcaçarias do tempo da ocupação árabe.
Antigamente conhecido por “Postigo da Corredoura” devido às suas reduzidas dimensões e ao fato de comunicar diretamente com o local onde se faziam as feiras e se corria gado.
Localizada junto ao arco dos Prazeres tem uma fachada muito simples que não denuncia a riqueza artística do seu interior.
No seguimento da construção da Praça Nova, obra de D. Manuel I, o sei filho D. Luís julgou por bem dotá-la de um mercado público. Para tal escolheu um dos topos da praça. O edifício ficou de tal forma sumptuoso que o Infante em carta datada de 17 de abril de 1550 propôs aos vereadores da câmara que lhe fosse dado um destino mais digno.
Até ao seculo XIX a antiga Praça D. Manuel I apresentava de um dos seus lados uma arcaria manuelina, todavia no final do seculo passado parte desses arcos foram demolidos e os restantes tapados pelos proprietários das casas.
Esta famosa janela pertencia ao demolido convento do Carmo, tendo sido aplicada no atual edifício no final do seculo XIX.
Foi o primeiro convento a ser construído nas terras conquistadas aos árabes e fica localizado fora da cintura de muralhas e em frente das principais portas da cidade, as Portas de Mértola.
Este convento foi fundado em 1459 pelos Infantes D. Fernando e Dona Beatriz, pais de D. Manuel I e da Rainha Dona Leonor.
Os “Passos” são pequenos altares que representam os diferentes episódios da Paixão de Cristo. Em Beja apenas restam os “Passos” das Portas de Moura, da Praça da República e da Rua Ancha.
Perto da Mouraria e das Alcaçarias, a sua fundação remonta ao ano de 1264. Em 1519 estava lá sediada a Confraria do Corpo de Deus. As várias reconstruções retiraram-lhe aspetos dignos de realce.
Para além do nome, toda ela parece segredar velhas histórias e lendas entre mouros e cristãos.
Um dos mais interessantes da cidade, com uma ornamentação onde consta um touro que atravessa capitéis redondos decorados com motivos florais.
